quinta-feira, 29 de abril de 2010

Um poema para as Mães

Para a minha mãe

Eu queria uns sapatos
com asas nos saltos.
batia com eles no chão
Trás, trás…
Eu subia ao céu
por cima das nuvens,
por cima das terras,
por cima do mar…
Não para lá ficar
Mas para pedir ao céu,
que tem tantas,
a estrela mais linda
para dar à minha Mãe!

Campos de Oliveira

terça-feira, 27 de abril de 2010

A revolução dos cravos

Por Portugal



É NECESSÁRIO CONTINUAR ABRIL!

domingo, 25 de abril de 2010

25 de Abril - Dia da Liberdade

Poemas de Abril - A revolução dos Cravos

A Canção «Grândola Vila Morena», escrita e cantada por José Afonso, foi a senha para que o Movimento das Forças Armadas avançasse para a revolução dos cravos na madrugada de 25 de Abril de 1974.



 Grândola, vila morena

Grândola. vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena


Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade


Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena


À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade.


Somos livres


Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.

Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.

Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.

Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo cualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.

Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.

Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.

(Uma gaivota voava, voava Letra e música de Ermelinda Duarte e Javier Tamames)


sábado, 24 de abril de 2010

Pedro e o lobo - Música e história

Pedro e o Lobo
Pedro e o lobo é um poema sinfónico, uma história musical onde a sonoridade dos diferentes instrumentos dão vida aos personagens. Neste CD a história é interpretada pela Nova Filarmonia Portuguesa, com narração de Eunice Muñoz.
Sergei Prokofiev, maestro e músico russo, demonstrou com esta sua obra, que por trás de cada nota musical se esconde uma história.

Pedro e o lobo
Pedro vivia com o seu avô, numa casa cujas traseiras davam para um imenso prado verde. Certa manhã, bem cedinho, Pedro acorda e veste-se, energicamente, ansioso para ir brincar lá para fora. Assim que se acabou de vestir, Pedro correu para o pátio para subir à sua árvore favorita. Pedro pensou como devia ser divertido correr, cantar e brincar pelo pardo fora. O Avô avisara-o várias vezes para que não fosse brincar para o prado, mas o Pedro não tinha medo dos animais perigosos que viviam na floresta e decidiu ir à mesma. Abriu o portão de ferro e correu para o prado a cantar uma canção. Passado um bocado pareceu-lhe ouvir alguém também a cantar. Era um passarinho


“Olá passarinho” disse o Pedro. “Está um dia maravilhoso, não está?”. O Pedro estava muito contente por ter alguém com quem cantar. Foram cantando os dois enquanto se aproximavam do lago luminoso. No lago nadava um gorducho pato amarelo. O pato e o pássaro começaram de imediato a discutir qual dos dois seria uma verdadeira ave. “Que espécie de ave és tu se não consegues voar?” chilreou o pássaro. “Que espécie de ave és tu se não consegues nadar?” respondeu o pato. Continuaram nessa discussão sem prestar atenção ao que se passava à sua volta. O Pedro, no entanto, estava atento, e reparou que o seu gato acabara de saltar o muro e já se encontrava no prado. Vinha-se aproximando, sem tirar os olhos do pássaro, enquanto pensava no almoço. A distância entre o muro que circundava o pátio e o lago não era muita e rapidamente o gato chegou perto do passarito e quando se preparava para abocanhá-lo o Pedro gritou “Cuidado!”, o pássaro desatou a voar e foi posar num dos ramos da árvore gigante do Pedro.

“O que é que estas a fazer aí fora no prado?” perguntou o avô ao Pedro. “Eu já te avisei vezes sem conta que o prado não é um bom sítio para brincares. Existem muitos animais perigosos lá ao fundo na floresta. Queres ser comido por um deles?”. O Pedro não tinha medo desses animais perigosos mas o avô trouxe-o de volta ao pátio das traseiras e fechou o portão de ferro.

Tinha o avô acabado de fechar o portão de ferro quando surgiu um lobo da floresta. O gato entretanto dormitava no prado. O Lobo ia-se aproximando cada vez mais. O pássaro deu pelo Lobo e começou chilrear alarmado de maneira a que pudesse avisar o gato e o pato. O gato acordou e num sobressalto trepou a uma árvore para ficar a salvo. O Pato começou a grasnar de tal maneira com medo que saiu do lago e começou a correr em direcção ao portão de ferro que protegia o pátio. O pato corria o máximo que conseguia mas o lobo é mais veloz e num ápice engoliu o pato de uma só vez. O Pedro, que assistiu a tudo isto, começou a trepar a árvore do pátio. Levava consigo uma corda, à volta do ombro, com intenção de a usar para apanhar o lobo. Quando chegou ao ramo que atravessava o muro em direcção ao prado começou a percorrê-lo. Chegado à ponta do ramo, o Pedro pediu ajuda ao pássaro, para que o pássaro distraísse o lobo enquanto se preparava a armadilha. O passarito dispôs-se logo a ajudar, mais a mais depois de o Pedro lhe ter salvo a vida tão cedo pela manhã. Voou direito ao nariz do lobo e quando o lobo se preparava para o abocanhar desviou caminho e o lobo mordeu o ar. Continuou neste jogo enquanto o Pedro preparava a corda. Atou uma ponta da corda ao ramo e a outra ponta soltou-a como um laço. Com a ajuda do pássaro o Pedro rapidamente enlaçou o lobo e começou a gritar pelos caçadores. Os caçadores surgiram num ápice e já apontavam as armas ao lobo quando, “Não, não o matem” o Pedro começou a chorar. “Levamos o lobo para um jardim zoológico para que toda a gente o veja”. Os caçadores concordaram. O Pedro foi à frente de uma autêntica procissão, pela cidade, a caminho do Jardim Zoológico. Atrás vinham os caçadores com o lobo preso e o avô, contente e preocupado ao mesmo tempo, porque podia ter acontecido o pior. Por cima de todas as cabeças voava o pássaro, excitado e orgulhoso, por terem apanhado o lobo.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dia mundial do livro



Hoje comemora-se o dia mundial do Livro e foi entre os livros que passamos o nosso dia. E que dia bom foi este!

Luisa Ducla Soares é uma escritora portuguesa, nascida em Lisboa a 20 de Julho de 1939, que se tem dedicado especialmente à literatura infanto-juvenil.
Tem mais de 80 obras publicadas, que fazem as delícias de pequenos e grandes.

Como sugestão de leitura aqui ficam algumas obras da autora que nós gostamos muito.


UM LIVRO É UM AMIGO PARA SEMPRE






quinta-feira, 22 de abril de 2010

Reciclando com imaginação e criatividade

Planeta Terra - É linda a nossa casa

Dia da Terra

Hoje, dia 22 de Abril comemora-se o Dia  mundial do Planeta Terra. Este dia foi criado em 1970, quando o Senador norte-americano Gaylord Nelson, convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição.
É URGENTE AMAR A TERRA

O Planeta Terra visto por nós

Cuidar do Planeta é responsabilidade de todos nós.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Reciclando materiais - Jogo das argolas


 Material: 10 garrafas de plástico
               Areia
               Giz
               Cartão (10 argolas)
               Plástico autocolante
 
Objectivos: Proporcionar o prazer lúdico.
                  Reciclar materiais
                  Estimular a coordenação óculo-manual
                  Estimular o raciocinio lógico matemático (Pontuação conseguida)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

sábado, 17 de abril de 2010

Flores e Joaninhas

Iniciámos este trabalho com uma simples fotocópia de uma flor.
Depois de colorir as flores, utilizando lápis de cor, lápis de cera e marcadores. Construimos as nossas Joaninhas.

O corpo da Joaninha é um pequeno tubo de cartão (reciclagem de materiais)
Com alguma confusão e muita cola!
Foi este o resultado obtido.

Massa de cores

Modelagem
Material: Farinha de trigo
                Detergente
                Tinta cenografica / Corante alimentar
                Água



sexta-feira, 16 de abril de 2010

terça-feira, 13 de abril de 2010

Gosto de ti, Beijinhos

Hoje é o Dia MUNDIAL DO BEIJO.
Para ti,uma música especial e um montão de BEIJOSSSSSSSSSSSSSS.


sábado, 10 de abril de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Corre corre, cabachinha

Corre corre cabachinha.



Era uma vez uma velhota, que morava numa casinha à beira da serra.Quando queria visitar os netos, que moravam longe, tinha de dar uma grande volta, para não atravessar a serra, onde havia muitos lobos.
Mas um dia em que a velhota foi ver os netos, resolveu ir pela serra por ser mais perto.
No caminho encontrou um lobo que lhe disse:
- Onde vais, velha?
- Vou ver os meus netinhos.
- Não vais, não, que eu como-te.
A velha pediu ao lobo que não a comesse ainda, porque estava muito magrinha, na volta já estaria mais gorda, porque os seus netos a tratavam muito bem. E trazer-lhe-ia também arroz -doce para a sobremesa. Então o lobo deixou-a ir.
Assim, a velhota chegou a casa dos netos, que a receberam e trataram muito bem. Quando lhe apeteceu voltar para casa, os netos não a queriam deixar voltar pelo caminho da serra, por causa dos lobos. Mas ela, que era uma velha corajosa, teimou que ia, mas dentro de uma cabaça grande para se proteger.
Deram-lhe a cabaça, ela enfiou-se lá dentro e toca a andar que se faz tarde...
Um dos lobos, quando viu a cabaça, perguntou-lhe:
- Ó cabaça, viste por aí uma velha?
A velha dentro da cabaça, disfarçou a voz e cantou assim:
“ Não vi velha nem velhinha
Não vi velha nem velhão.
Corre, corre, cabacinha
Corre, corre cabação”
E pôs-se a correr.
Mais adiante, encontrou outro lobo que também lhe perguntou:
- Ó cabaça, viste por aí uma velha?
E a velha enquanto corria, respondia:
“ Não vi velha nem velhinha
Não vi velha nem velhão.
Corre, corre, cabacinha
Corre, corre cabação”
Assim chegou a casa sem que nenhum mal lhe acontecesse.
 
Autora: Alice Vieira


quinta-feira, 8 de abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Descobre e diverte-te

Adivinhas
São pequenos textos que apresentam questões de forma enigmática,algo para decifrar, numa palavra para descobrir.
Estimulam a capacidade de raciocinio.
Desenvolvem o sentido de humor.
Transmitem conhecimentos e divertem.

Adivinhas

1- Alto está
    alto mora,
    todos o vêem
    ninguém o adora.

Solução: oniS

2 - Qual é  coisa,
      Qual é ela.
      quanto mais alta está
      melhor se lhe chega?

Solução: oçop on augÁ

3 - Sou filho de pais contantes.
      Minha mãe não tinha dentes
      nem nenhum dos meus parentes.
      Eu, de mim, sou todo calvo;
      meu coração é amarelo
      e o meu rosto é alvo e belo.

Solução: ovO


4- Qual é a coisa
     qual é ela.
     que antes de o ser
      á o era? 

Solução: adacseP

5 - O que é que se vê
     uma vez em um minuto
     duas vezes em um momento
     e nunca em um século?


Solução: M arteL



6 - Sou um nobre muito rico
     Feito por subtil engenho:
     dou tudo quanto tenho.
     com quanto tenho me fico.


Solução: orviL

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Dia Internacional do Livro Infantil

205º Aniversário de Hans Christian Andersen



Hans Christian Andersen (Odense, 2 de Abril de 1805 — Copenhague, 4 de Agosto de 1875) foi um poeta e escritor dinamarquês de histórias infantis. O pai era sapateiro, o que levou Andersen a ter dificuldades para se educar, mas os seus ensaios poéticos e o conto "Criança Moribunda" garantiram-lhe um lugar no Instituto de Copenhague. Escreveu peças de teatro, canções patrióticas, contos, histórias, e, principalmente, contos de fadas, pelos quais é mundialmente conhecido.




Entre os contos de Andersen, destacam-se: O Abeto, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatinhos Vermelhos, O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei e A Princesa e a Ervilha, dentre outros.

Sabem o que vi hoje?

Um lindo arco íris em Grândola
E outro mesmo por cima da minha casa.